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domingo, 29 de novembro de 2015

(Vídeo) Técnicos e pesquisadores fazem estudos científicos para mensurar os impactos na fauna e flora na foz do Rio Doce

Desde o dia 05 de novembro de 2015 quando houve o rompimentos das barragens de contenção de resíduos do minério, situada entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. Desde então os impactos do acidente vem aumentando e afetando negativamente os lugares por onde passa. 




Recentemente tivemos a chegada da lama ao litoral do Espirito Santo onde tem ameaçado a fauna marinha.

A importante missão de resguardar a vida marinha nas áreas afetadas pela lama da mineradora Samarco , como explica Juliano Bicalho, biólogo e pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo “Significa uma queda na produção biológica marinha. Menos vida vai ser produzida a partir da base da cadeia alimentar marinha”. 


Tentativa de usar boias para contenção da lama foi inútil. 


A fim de mesurar os impactos causados na foz do Rio Doce, técnicos e pesquisadores foram encarregados de trabalhar na formulação de importante base de dados que será usada para pensar em métodos de minimizar os danos nos ciclos ecológicos. 
“Nossa intenção é mapear o problema, realmente delimitar até onde a lama está se estendendo, e também tentar detectar ali qual a intensidade da contaminação da água”, afirma o comandante Aloizio Maciel de Oliveira Jr.


O trabalho dos pesquisadores vai utilizar o tecnológico Navio da marinha brasileira 'Vital de Oliveira' que possuí 28 equipamentos capazes de produzir informação confiável sobre a qualidade da água que mudou de cor, destruindo a vida no litoral do Espírito Santo.

Recém chegado de Singapura para o Brasil, o Vital de Oliveira pesa 3,5 mil toneladas e com o equipamento chamado Veículo de Operação Remota (ROV –- sigla em inglês) tem capacidade para chegar a 4 mil metros de profundidade.

Entenda como funciona a coleta de dados para serem analisados e o funcionamento dos equipamentos do navio. 
Esse trabalho tem a importante missão na coleta de dados. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tartaruga-de-pente

No Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas, produzido pelo Instituto Chico Mendes, do Ministério do Meio Ambiente, e pela organização internacional IUCN, com base nos estudos de pesquisadores, 627 espécies estão na lista de ameaçadas de extinção, em diferentes categorias de risco. 
 A tartaruga-de-pente é um exemplo de animal em perigo. Hoje ameaçada pela poluição marinha, essa tartaruga vive no litoral da Bahia, e tem esse nome porque, antigamente, o seu casco era usado para fazer pentes. 

Nome: Tartaruga-de-pente
Nome Cientifico: Eretmochelys imbricata
Onde vive: Oceano Atlântico. A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas.
Peso: Pode chegar a 150 quilos.
Tamanho: De 80 a 90 cm


Curiosidades:
A tartaruga-de-pente quase desapareceu devido a caça predatória aliada a poluição. Seu nome é devido a sua carapaça que era utilizada para fabricação de adornos como pentes, aros de óculos, bijuterias e talheres. Atualmente a espécie está protegida, mas ainda é ameaçada pela poluição e pesca ilegal. 



Puma Concolor

Por ser capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas, no Brasil o Puma gera conflitos de interesses quando ataca o gado.  
O Puma já foi extinta em grande parte de sua distribuição na América do Norte e em algumas localidades das Américas Central e do Sul. As principais causas disso são a caça, seja por esporte ou retaliação por ataques ao gado, fragmentação e destruição do habitat, e em áreas muito populosas, atropelamentos.
 A Suçuarana é um animal solitário e prefere viver em um lugar de difícil acesso como florestas, desertos e montanhas. Geralmente caça ao entardecer. O carneiro selvagem, o veado e o caititu constituem suas presas habituais. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com dez dias e ficam com a mãe até os 20 meses. Período de vida 12 anos. Maturidade sexual de 2 para 3 anos. Gestação de 90 a 96 dias. Números de filhotes: de 01 a 04, nascem pintados com manchas escuras no corpo.

Nome científico: Felis concolor

Nome: Onça-parda ou sussuarana
Categoria: Ameaçada 
Altura: Aproximadamente 63 cm
Peso: Até 100 kg
Comprimento: 1.20 de corpo e 65 cm de cauda
Ocorrência Geográfica: América do Norte, América do Sul e América Central. No Brasil, é encontrada em todos os Biomas
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae

Curiosidades:
Prefere emboscar presas a partir do solo ou de árvores e depois correr e pular nas costas da vítima, quebrando o pescoço da presa com uma mordida na parte de trás da cabeça. Na América do Sul, presas comuns incluem veados, cervos, cutia, tatus, pacas, porco-espinho, gambás, coelhos, tamanduás, morcegos, queixadas, iguanas e serpentes. Tem como preferência mamíferos de médio porte, se alimentando menos de presas maiores principalmente em regiões com presença da onça pintada, talvez resultado da separação de nicho com a onça pintada, que prefere presas maiores. Na América do Norte, onde onças pintadas estão ausentes, cervos e alces são presas comuns em sua dieta. Muitas vezes escondem restos de presas para se alimentar novamente posteriormente.

Contaminação Biológica por Espécies Exóticas Invasoras

·         Muitas espécies Exóticas, ou seja, que não são nativas do bioma são inseridas no ambiente por fins econômicos ou ornamentais e podem causar alterações em ciclos ecológicos específicos, seja por ocupação do espaço e expulsando assim as plantas nativas ou predação. As espécies exóticas tem seu potencial econômico, como por exemplo na industria de Celulose em que o Pínus e Eucalipto são amplamente usadas, porém essa inserção deve ser feita levando em considerações estudos comportamentais e do bioma local. 
            Espécie Exótica
O conceito espécie- exótica refere-se à ocupação de espaços fora de seu ambiente natural, independentemente de divisas políticas de países ou estados; ou seja, espécies brasileiras de um ambiente também são exóticas em outros, ainda que dentro das mesmas fronteiras políticas. Tratando-se de organismos aquáticos, os limites são ainda mais estreitos, sendo necessário considerar bacias ou microbacias como unidades menores dentro de ecossistemas. O fato da espécie ser exótica não implica, necessariamente, que haja dano.
      
            Espécies Exótica Invasora
Espécies exóticas invasoras, por outro lado, são aquelas que, uma vez introduzidas a partir de outros ambientes, adaptam-se e se reproduzem a ponto de substituir espécies nativas e alterar processos ecológicos naturais, tornando-se dominantes após um período mais ou menos longo, requerido para sua adaptação (Ziller, 2000).
Ao contrário de muitos problemas ambientais que se amenizam com o tempo, como por exemplo a poluição química, invasões biológicas se multiplicam, se espalham e causam problemas de longo prazo que se agravam com o passar do tempo e não permitem que os ecossistemas afetados se recuperem naturalmente (Westbrooks, 1998). Em via disso, esse processo é denominado de contaminação biológica.
As espécies invasoras são a segunda causa de perda de biodiversidade em muitos ecossistemas, podendo causar, também, mudança na sua estrutura e função e aumento de homogeneização de uma biota regional única. As primeiras translocações de espécies de uma região a outra do planeta tiveram a intenção de suprir necessidades agrícolas, florestais e outras de uso direto, porém a globalização intensificou essa prática.
Plantas exóticas invasoras tendem a produzir alterações em propriedades ecológicas essenciais como ciclagem de nutrientes e produtividade vegetal, cadeias tróficas, estrutura, dominância, distribuição e funções de espécies num dado ecossistema, distribuição de biomassa, densidade de espécies, porte da vegetação, acúmulo de serrapilheira e de biomassa (com isso aumentando o risco de incêndios), taxas de decomposição, processos evolutivos e relações entre polinizadores e plantas. Podem alterar o ciclo hidrológico e o regime de incêndios, levando a uma seleção das espécies existentes e, de modo geral, ao empobrecimento dos ecossistemas. Há o risco de que produzam híbridos a partir de espécies nativas, que podem ter ainda maior potencial invasor. Essas alterações colocam em risco atividades econômicas ligadas ao uso de recursos naturais em ambientes estabilizados, gerando mudanças na matriz de produção pretendida e, em geral, impactos economicamente negativos.


Espécies invasoras de porte maior do que as vegetações nativas produzem os maiores impactos, como no caso da invasão de formações herbáceo-arbustivas por espécies arbóreas. Não só as relações de dominância dessas comunidades são alteradas, mas também a fisionomia da vegetação em função da entrada de novas formas de vida. Como consequência principal tem-se a acelerada perda da diversidade natural.

Achatina fulica, O Caramujo Gigante Africano
O molusco exótico Achatina fulica é classificado como uma das piores espécies invasoras do mundo, sendo considerado sério problema ambiental, de saúde pública e econômico. A espécie ocorre associada a ambientes alterados, porém a sua presença em áreas de preservação, principalmente em ilhas, pode causar sérios danos ambientais, sendo urgentemente necessário o seu extermínio.

O caramujo gigante africano foi trazido de maneira ilegal para o Paraná por volta da década de 1980 e, então, levado para todas as regiões do Brasil (TELES; FONTES, 2002). Os disseminadores desses animais traziam promessa de lucro fácil, incentivando a criação para ser usado como alimento e prevendo que o Brasil seria o maior exportador da iguaria. Apesar de ser bem maior e mais produtivo que o escargot tradicional Helix aspersa (Müller, 1774) (AGRODATA, 1990), o mercado não aceitou a sua carne, seja pela questão cultural ou pela falta de controle de qualidade e fiscalização. Os criadores desanimados e desestimulados abandonaram as criações ou liberaram os animais na mata nativa e nos rios (TELES; FONTES, 2002). As mesmas características que tornaram a A. fulica fácil de ser criada em qualquer região do mundo, maximizaram seu potencial de praga. A grande resistência a fatores abióticos (e.g. temperatura e umidade) somados à estratégia reprodutiva, em que hermafroditas se fertilizam mutuamente e fazem até cinco posturas por ano com cerca de 300 ovos cada (VASCONCELLOS; PILE, 2001), foram fatores importantes para o sucesso. A A. fulica é considerada como uma das 100 piores espécies invasoras do mundo (IUCN, 2000), tanto por representar um problema mundial, quanto por afetar a saúde, o ambiente e a economia.
O caramujo pode ser hospedeiro intermediário de um nematóide causador da angiontrongiliose. A espécie Angisostrongylus cantonensis (CHEN, 1935) causa um tipo de meningite comum na Ásia e A. costaricensis Morera e Céspedes (1971) causa angiontrongiliose abdominal que ocorre no Brasil, tradicionalmente transmitida por outros moluscos. Até o presente momento não foi encontrada A. fulica infectada, mas testes laboratoriais indicam que tem potencial para tal. A grande preocupação das autoridades é com a quantidade de caramujos e sua associação com o ambiente urbano, uma vez que pode se tornar um sério problema, caso entre em contato com o hospedeiro definitivo, no caso ratos silvestres ou urbanos (TELES; FONTES, 2002).
A especial preocupação ambiental é a conseqüência que a espécie estranha pode trazer ao competir por espaço e alimento com espécies nativas, mais sensíveis e especialistas, muitas vezes endêmicas. Da mesma forma, pode haver alterações de paisagens naturais, por consumo da vegetação nativa, principalmente de mudas. O molusco gigante brasileiro do gênero Megalobolimus, conhecido como aruá-do-mato, já foi bem mais freqüente, é possível que o caramujo exótico seja o responsável direto ou indireto da diminuição da sua população. Quanto aos problemas econômicos, tem-se a dizimação de inúmeras plantações, grãos armazenados e jardins (SANTOS et al., 2002).
Distribuição no Estado do Paraná
O caramujo africano ocorre no litoral e no interior do Paraná. Em 1994, estava presente apenas em Morretes e Antonina (KOSLOSKI; FISCHER, 2002), porém em 2002 já havia se espalhado por todo o litoral e remanescentes de Mata Atlântica, é caracterizada por possuir muitas ilhas, ambientes estes que são mais preocupantes quanto à presença de espécies invasoras devido à existência de espécies endêmicas pouco conhecidas pela ciência (SANTOS et al., 2002).
Controle
Há quase um século vem sendo tentado exterminar a A. fulica de inúmeros países. Introduções desastrosas de inimigos naturais e a ação tóxica e não específica de produtos químicos têm feito com que a catação seja o método mais indicado (COWIE, 2003). No mundo inteiro existem dois relatos de sucesso, na Austrália e nos Estados Unidos. Em Miami foram gastos mais de 1 milhão de dólares para exterminar 18.000 caramujos presentes em 42 quadras, sendo, para tal, necessários seis anos de uso de iscas com veneno, catação por profissionais capacitados e campanhas de educa- ção ambiental (SIMBERLOGG, 2002).

domingo, 22 de novembro de 2015

Xaxim - Samambaiaçu-Imperial

O desmatamento aliado as grandes queimadas tem posto a prova a resistência de plantas endêmicas nativas do brasil.
O Xaxim ou Samambaiaçu-Imperial, nativa da Mata Atlântica e América Central, era muito usado no paisagismo mas tem se tornado cada vez mais raros ver exemplares da espécie. Do tronco se extraia o xaxim, a matéria-prima para a fabricação de vasos e substratos, em razão da sua intensa exploração comercial destinada à jardinagem e floricultura. O xaxim encontra-se ameaçado de extinção pela extração indiscriminada de seu "tronco", para a confecção de vasos e uso como substrato.
Para minimizar os impactos com a extração dessa planta ameaçada, a alternativa ecológica tem sido usar a fibra de coco para o paisagismo.


Nome popular: xaxim-verdadeiro
Nome científico: Dicksonia sellowiana
Dicksonia sellowiana Hook.
Família: Dicksoniaceae
 Local de origem: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
 Ocorrência: Mata Atlântica e Floresta das Araucárias, nos estados do Sul do país.


Curiosidade:
A cidade catarinense de Xaxim - SC recebeu esse nome em homenagem à planta.

Texto: Fonte: Árvores Brasileiras - Harri Lorenzi 

Balança-rabo-canela

É o mais raro dos colibris (beija-flor) da Mata-Atlântica. Espécie ameaçada de extinção por conta do desmatamento acelerado que destrói seu habitat natural.
A Mata-Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado da atualidade, dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho de 2015, apontam que somente 14,5% da vegetação original (nativa) da Mata Atlântica permanece preservada. 


Nome: Balança-rabo-canela

Nome cientifico: Glaucis dohrnii

Tamanho: Cerca de 12 centímetros da ponta do bico à ponta da cauda.
Incidência: Somente no Brasil, em alguns lugares no Espírito Santo e na Bahia.
Habitat: Interior de florestas bem conservadas e úmidas principalmente, próximo a riachos ou a bananeiras-de-jardim, que servem como seu alimento.

Curiosidades:
Os beija-flores geralmente alimenta-se de pequenos insetos, aranhas e néctar, líquido doce que é produzido pelas flores. Para sugá-lo, essas aves têm uma língua com ponta dupla, que forma dois pequenos canudos.
É comum os beija-flores ficarem com os grãos de pólen das flores grudados nas penas e no bico depois de sugarem o néctar. Assim, acabam levam-do-os de uma flor a outra, à medida que seguem seu caminho. Como as flores precisam do pólen para produzir sementes, e os beija-flores, ajudam-nas ao fazer esse transporte e causam a polinização das plantas. 

Veado-Galheiro

O Veado-Galheiro é ameaçado pela pecuária, que frequentemente toma seu habitat natural para transformá-lo em pasto e sofre com doenças transmitidas pelo gado. Além disso, esses animais perdem espaço para as represas por viverem em margens de rios.

Nome: Cervo do Pantanal, veado galheiro 
Nome científico: Blastocerus dichotomus
Onde vive: Perto da água em terrenos pantanosos
O que come: Herbívoro
Peso: 100 a 150 kg
Tamanho: Mais ou menos 1,9 m de comprimento e 1,2 m de altura
Características físicas: O pêlo é comprido e áspero. Tem a cor marrom-avermelhada no inverno e castanho-brilhante no verão.
Tempo de gestação: Vivíparo de nove meses
Número de filhotes: Um por ano
Tempo de vida: De 10 a 30 anos
Curiosidades:
  • Tem quatro dedos, mas só caminha com os dois do meio que são protegidos pelo casco;
  • Algumas espécies podem correr a 65 km/h e dar saltos de até 5m de distância;
  • Ele é o maior veado da América do Sul;
  • Seu chifre é chamem a forma de galhos de árvores secas com cinco pontas de cada lado;
  • Caçado por causa do chifre e do seu couro. Os índios da América do Sul fazem vários tipos de remédios com as galhadas;
  • Também conhecido pelos nomes de Açuçuapara, Cervo, Suaçuapara, Suaçutê e Suçuapara.
  • Os machos têm as galhadas para poder lutar pelas fêmeas e decidirem quem será o líder do bando.